sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011


Verão Chuvoso

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Tudo começou numa chuvosa noite de verão, como de costume, fui tomar meu remédio até que...
- Bom dia. Meu nome é Mr.Collins e essa é minha ajudante, a médica Mary. Eu sou detetive e estamos aqui para investigar a morte de seu pai o Sr.Parker. Vamos começar fazendo algumas perguntas: Qual é o seu nome, e o quê você lembra, da noite em que seu pai morreu?
- Sou John Parker, naquela noite tínhamos voltado de um jantar em família na casa de minha avó. Lembro-me que o clima estava pesado na mesa. Só sei que meu pai e Helen, minha madrasta, entraram em um quarto e brigaram feio, mas achei que não era nada de mais, pois eles brigavam constantemente. Após o jantar voltamos para casa. Meu pai sofria de arritmia cardíaca, que é um problema na velocidade ou ritmo do batimento cardíaco, ou seja, o coração pode bater muito rápido, muito devagar, ou com ritmo irregular, portanto ele tomava remédios para controlar a doença, que era muito grave.
- Por acaso seu pai fumava? -perguntou Mary.
- Apenas quando se estressava. – John respondeu.
- Ele fumou após chegar em casa?
- Sim, como eu já disse, ele havia brigado com minha madrasta, então quando chegamos em casa, Helen foi para o seu quarto, eu e o meu irmão Dyllan fomos dormir e o meu pai ficou fumando por um tempo. No dia seguinte, quando acordei, senti um cheiro estranho e fedido, pensei que eram meus sapatos que estavam em baixo da cama, pois eu havia usado aqueles sapatos para ir e para voltar da casa da minha avó, e como estava chovendo muito, meus sapatos estavam sujos e molhados. Quando eu abaixei para ver se era isso mesmo, estava ali, em baixo da minha cama, meu pai morto.
- Qual era o valor e como seria distribuída a herança de seu pai? –perguntou o detetive.
- Bem, enquanto eu e meu irmão não completarmos 18 anos, não teremos direito de receber a herança, que tem o valor de aproximadamente 5 milhões de libras, e será dividida entre mim e meu gêmeo Dyllan. Enquanto isso será Helen que administrará toda a herança.
- Quantos anos você e seu irmão têm? – perguntou Collins.
- Dezessete, faremos dezoito daqui a três meses.
- E depois que vocês completarem 18 anos e receberem o dinheiro, com que parte da herança Helen ficará?
- Com a casa e as administrações de meu pai.
- Que administrações são essas? – perguntou Mary.
- Fábricas de roupas e fazendas.
- Tudo bem, terminamos por aqui. Nós apenas gostaríamos de conversar um pouco com a Srta.Helen e de dar uma olhada na casa.
- Está bem. Venham por aqui.
Enquanto eles andavam pela casa, o detetive Collins, e Mary, iam prestando atenção em todos os detalhes daquela casa: As portas e janelas eram de madeira, as janelas do quarto do Sr.Parker, que ficava no segundo andar, eram altas, havia vários quadros e retratos do Sr.Parker e dos seus dois filhos, havia cinco quartos e em cada um deles, tinha um pequeno banquinho, eles tinham apenas uma cozinheira, uma empregada e um mordomo, e na sala tinha apenas um sofá, uma poltrona do Sr.Parker e uma lareira.
Então eles chegaram a um escritório onde estava Helen Parker, pedindo alguma coisa para o mordomo.
- Olá senhorita Helen. Eu sou o detetive Mr. Collins e essa é a minha ajudante, a senhorita Mary, que é médica.
- Olá, muito prazer! - cumprimentou Helen.
- Nós gostaríamos de fazer algumas perguntas a você. O quê você e sua família fizeram na noite em que o senhor Parker morreu? – perguntou Collins.
- Bem, nós fomos à casa da mãe dele. Nós jantamos lá, e conversamos um pouco também, depois voltamos para casa.
- Como era o seu relacionamento com seu marido, vocês brigavam muito?- quis saber Mary.
- Não. Ele apenas era ciumento às vezes, por eu ser uma mulher mais nova. Afinal eu tenho 28 anos e ele tinha 50 anos.
- Isso são vinte e dois anos de diferença entre vocês!- espantou-se o detetive.
- Exatamente. – disse Helen.
Nesse momento o mordomo entrou, dizendo que a Srta. Helen teria uma reunião dali à meia hora.
- Ah, me desculpe, eu tenho que ir. Vocês têm mais alguma pergunta?
- Sim, apenas mais uma! Seu marido fumava?- disse Mary.
- Sim. Por quê?
- Ele fumou na noite do crime?- continuou a médica.
- Não que eu saiba.
- Tudo bem, acabamos por hoje.
Então os dois foram para a casa do detetive e refletiram sobre o caso.
No dia seguinte, Mr. Collins pediu para que comparecessem ao seu escritório os suspeitos, às 16 horas.
Na hora e no lugar, todos apareceram pontualmente: John Parker, Dyllan Parker e Helen Parker. O detetive e a médica já estavam esperando, então Mary começou a falar:
- Com as provas que temos diremos o quê aconteceu: Primeiro vocês foram jantar na casa da mãe do senhor Parker. Lá Helen e o Sr. Parker tiveram uma discussão feia e depois do jantar voltaram para casa. Helen foi para seu quarto enquanto o seu marido foi fumar na sala, e como começou a chover o Sr. Parker foi fechar a janela da sala e voltou a fumar mais um pouco, como conseqüência ele se esqueceu de tomar seus remédios e foi direto para o quarto. Chegando lá, Helen percebeu o estado psicológico de seu marido, por causa do fumo, e voltou a discutir com ele até empurrá-lo pela janela, que era alta o bastante para que ele morresse com o impacto.
E o detetive continuou a partir daí:
- Depois, Helen levou o corpo do Sr. Parker para o quarto de John e Dyllan, para incriminar os garotos.
- Não! Não foi isso que aconteceu!- disse Helen desesperada.
- Então você confessa que foi você que o matou?- pergunta Collins.
- Eu não queria matá-lo, foi apenas um acidente. Quando ele voltou para o quarto eu pensei que ele já havia tomado seus remédios e tinha se acalmado, mas de repente ele se estressou e veio com a intenção de me agredir e para me defender, acabei empurrando-o na direção da janela, até que ele desmaiou e perdeu o controle de seus movimentos e de seu próprio corpo e assim caiu da janela.
- Então você o levou para o quarto de John?- perguntou o detetive.
- Não. Eu não agüentaria o peso dele, então pedi para meu mordomo Erick, que fizesse isso.
- Para poder incriminar os meninos e ficar com toda a herança, não é mesmo?!- diz Mary.
- Eu apenas uni o útil ao agradável. – respondeu Helen.
Que logo após foi presa

FIM

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